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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

as grandes do grande portão de ferro




Ouvi de meu pai hoje histórias de assombração
(de cavalos fantasmas que o seguiam pelas madrugadas de samba),
lembrei também que meu avô Antônio nos relatava que bruxas
costuravam roupas no corpo das pessoas enquanto elas dormiam
em sua Portugal

Meu avô Antônio quando criança mamava nas tetas nas cabras,
tomava sopa de pão com vinho,
se aventurava uivar com os chacais sobre a copa das árvores

Meu outro avô João, certa vez ao passar numa madrugada
na porta do campo santo de Maceió, virá um cachorro de olhos de fogo
atravessar a rua e cruzar sorrateiramente as grandes do grande portão de ferro

São histórias, que me remetem à Manoel Bandeira, à Joge Luiz Borges...

História e lembranças perdidas e encontradas na noite do tempo,
nas curvas do túneo nevoento do pensamento comum à todos

(edu planchêz)

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