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domingo, 6 de março de 2011

DUAS DEZENAS DE CANÇÕES


Duas dezenas de canções transitam por minha saborosa cabeça...
são canções que não consigo dizer o nome,
mas você pode dizer por mim

Livre de qualquer roupa, pele, carne, ossos...
subo no talo da folha do morango, na flor branca do morango
e resgato você em mim

Longas são as avenidas da minha vila, me levam a todos os lugares
e a nenhum lugar, por que haveriam de me levar?
As avenidas são livres, e se chegam a algum lugar...

Sei que o oceano começa e não termina no fim começo desse estradar,
os próximos passo que devo dar encontram-se intrícicos
nos moinhos de minhas vísceras

E eu que não sou e sou do mar,
margeio com a ponta da asa esquerda toda a orla do mundo
e aos poucos vou rumando para o interior,
para o interior do globo que é um desenho magnífico
de teu desejado corpo, de tua elevada alma

(planchêz éluard)

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